Como controlar os gastos corporativos durante viagens a trabalho

controle de gastos corporativos

As viagens corporativas são essenciais para o crescimento e expansão dos negócios, permitindo que colaboradores participem de reuniões importantes, fechem novos contratos, e representem a empresa em eventos e conferências. No entanto, sem um controle adequado, essas viagens podem se tornar um grande desafio para o orçamento empresarial.

De acordo com projeções recentes, entre 2025 e 2028, é esperado um crescimento anual de 6,95% nos gastos globais com viagens corporativas, tornando ainda mais vital implementar estratégias eficientes de controle de gastos nessa área.

A importância de uma política de viagens corporativas

Uma política de viagens corporativas bem estruturada é o primeiro e mais importante passo para o controle eficiente de gastos com deslocamentos a trabalho. Esse documento deve estabelecer com clareza quais tipos de despesas são permitidas durante as viagens, como transporte, alimentação e hospedagem, além de definir limites claros para cada categoria. Quando todos os colaboradores conhecem as regras, fica mais fácil evitar gastos desnecessários e manter o orçamento sob controle.

Estabelecer diretrizes específicas sobre o processo de aprovação de viagens também é fundamental. Determine quem são os responsáveis por autorizar os deslocamentos e quais critérios devem ser considerados para que uma viagem seja aprovada. Esse processo deve ser transparente e acessível a todos os funcionários, evitando qualquer tipo de mal-entendido ou desperdício de recursos.

A política também deve abordar o procedimento de prestação de contas e reembolso. Defina prazos para a apresentação dos comprovantes, quais documentos são aceitos e como deve ser feito o registro das despesas. Uma política clara e bem comunicada contribui significativamente para a redução de gastos excessivos e proporciona aos colaboradores segurança para realizarem suas atividades em conformidade com as expectativas da empresa.

Planejamento antecipado: a chave para economia

O planejamento antecipado é um dos principais aliados no controle de gastos corporativos durante viagens. Fazer reservas de passagens aéreas, hotéis e outros serviços com bastante antecedência geralmente resulta em tarifas mais vantajosas. Além da economia financeira, o planejamento prévio também ajuda a evitar imprevistos que podem gerar custos adicionais, como a necessidade de comprar passagens de última hora a preços muito mais elevados.

Ao planejar uma viagem corporativa, é importante considerar diferentes opções de transporte e hospedagem. Para trajetos curtos, por exemplo, o uso de ônibus pode ser mais econômico do que o avião. Da mesma forma, em algumas situações, o aluguel de um carro pode ser mais vantajoso do que o uso constante de táxis ou serviços de transporte por aplicativo. Cada decisão deve ser tomada considerando não apenas o custo imediato, mas também o valor do tempo do colaborador e o impacto no resultado final da viagem.

Outra estratégia eficaz é a negociação de acordos com fornecedores frequentes. Empresas que realizam muitas viagens corporativas podem buscar parcerias com companhias aéreas, redes hoteleiras e locadoras de veículos, obtendo tarifas especiais e benefícios exclusivos. Essas negociações costumam resultar em economias significativas ao longo do tempo e facilitam o processo de reserva, tornando a gestão de viagens mais eficiente.

Tecnologia como aliada no controle de gastos

A tecnologia tem se mostrado uma grande aliada no controle de gastos corporativos, especialmente no que diz respeito às viagens a trabalho. Plataformas e aplicativos especializados em gestão de despesas permitem o monitoramento em tempo real dos gastos, facilitando a identificação imediata de qualquer irregularidade ou excesso. Esses sistemas também simplificam a prestação de contas, permitindo que os colaboradores registrem suas despesas de forma digital, eliminando a necessidade de guardar comprovantes físicos.

Em 2025, diversas soluções tecnológicas oferecem módulos de orçamento integrados ao centro de custo e aos projetos da empresa, proporcionando uma visão completa e detalhada dos gastos com viagens. Esses aplicativos também facilitam a comparação de preços e a busca pelas melhores tarifas, automatizando processos que antes eram realizados manualmente e consumiam muito tempo dos profissionais envolvidos.

Além disso, a automatização dos processos de expense management reduz significativamente a ocorrência de erros manuais, acelera a aprovação e o reembolso de despesas, e facilita a análise dos dados coletados. Com informações precisas e atualizadas, os gestores podem tomar decisões mais assertivas, identificando tendências, reconhecendo oportunidades de economia e implementando melhorias contínuas na gestão das viagens corporativas.

O papel dos gestores no controle de gastos

Os gestores desempenham um papel fundamental no controle de gastos corporativos durante viagens a trabalho. Eles são responsáveis por garantir que as políticas estabelecidas sejam seguidas e que os recursos sejam utilizados de forma eficiente. Um bom gestor deve revisar regularmente as solicitações de viagem, avaliando sua real necessidade e buscando alternativas quando possível, como videoconferências ou reuniões virtuais.

A análise periódica dos relatórios de despesas também é uma atribuição importante dos gestores. Ao examinar esses documentos, é possível identificar padrões de gastos, detectar eventuais abusos e reconhecer oportunidades de melhoria. Essa análise deve ser feita de forma criteriosa, considerando não apenas os valores absolutos, mas também o contexto e os resultados obtidos com cada viagem.

Outro aspecto relevante é o feedback constante aos colaboradores sobre seu desempenho na gestão de gastos durante as viagens. Reconhecer e valorizar aqueles que seguem as políticas e utilizam os recursos de forma consciente cria uma cultura de responsabilidade financeira dentro da organização. Por outro lado, é importante abordar de forma construtiva os casos em que as diretrizes não foram seguidas, buscando entender os motivos e orientar para que não haja reincidência.

O equilíbrio entre economia e bem-estar dos colaboradores

Um aspecto frequentemente negligenciado no controle de gastos corporativos é o equilíbrio entre economia e bem-estar dos colaboradores. Viagens excessivamente econômicas, com longas escalas, hospedagens desconfortáveis ou alimentação inadequada, podem comprometer a saúde física e mental dos funcionários, afetando diretamente seu desempenho e produtividade.

Oferecer condições adequadas de viagem, como voos diretos quando possível, acomodações de qualidade e opções saudáveis de alimentação, não deve ser visto como desperdício, mas como um investimento no capital humano da empresa. Colaboradores que se sentem valorizados e confortáveis durante as viagens tendem a apresentar melhores resultados, justificando o custo adicional com seu bem-estar.

É importante também considerar o tempo de descanso após viagens longas, especialmente aquelas que envolvem múltiplos fusos horários. Permitir que o colaborador se recupere adequadamente antes de iniciar suas atividades contribui para sua saúde e para a qualidade de seu trabalho. Uma abordagem equilibrada, que considera tanto os aspectos econômicos quanto o bem-estar dos funcionários, tende a trazer melhores resultados a longo prazo.

Educação financeira para colaboradores

A educação financeira dos colaboradores é um fator muitas vezes subestimado, mas extremamente importante para o controle eficiente de gastos corporativos durante viagens. Quando os funcionários compreendem o impacto de suas decisões no orçamento da empresa e são incentivados a adotar uma mentalidade de economia, os resultados podem ser surpreendentes.

Programas de treinamento sobre as políticas de viagens, workshops sobre gestão financeira e campanhas de conscientização são estratégias eficazes para desenvolver essa cultura de responsabilidade. Os colaboradores devem ser orientados não apenas sobre as regras e limites estabelecidos, mas também sobre as razões por trás dessas diretrizes e como elas se relacionam com os objetivos estratégicos da empresa.

Outra abordagem interessante é o compartilhamento de casos de sucesso, destacando exemplos de viagens que alcançaram excelentes resultados com custos controlados. Isso cria referências positivas e mostra na prática que é possível conciliar eficiência financeira com eficácia nos negócios. A educação financeira, quando bem implementada, transforma cada colaborador em um aliado no controle de gastos, multiplicando os benefícios das políticas e sistemas adotados pela empresa.

A importância do monitoramento e análise contínua

O controle de gastos corporativos durante viagens a trabalho não é um processo estático, mas uma atividade contínua que demanda monitoramento e análise constantes. As empresas devem revisar regularmente suas despesas para identificar tendências, reconhecer gastos excessivos e descobrir oportunidades de melhoria. Essa análise deve considerar diversos fatores, como o retorno sobre o investimento (ROI) das viagens, a relação entre os gastos e os resultados obtidos, e a comparação com benchmarks do mercado.

O uso de indicadores de desempenho (KPIs) relacionados às viagens corporativas pode facilitar esse monitoramento. Métricas como custo médio por viagem, economia gerada em relação ao orçamento previsto e índice de conformidade com as políticas estabelecidas fornecem informações valiosas sobre a eficiência da gestão de gastos. Esses dados, quando analisados de forma adequada, permitem ajustes precisos nas estratégias adotadas.

A análise contínua também possibilita a identificação de novos padrões de consumo e mudanças no mercado, permitindo que a empresa se adapte rapidamente a novas realidades. Em um cenário onde as condições econômicas e as opções de viagem estão em constante evolução, essa capacidade de adaptação é fundamental para manter o controle eficiente dos gastos corporativos.

Conclusão

O controle eficiente de gastos corporativos durante viagens a trabalho é um desafio que demanda uma abordagem multifacetada, combinando políticas claras, planejamento antecipado, uso adequado da tecnologia, gestão atenta, equilíbrio entre economia e bem-estar, educação financeira e monitoramento contínuo.

Ao implementar essas estratégias de forma integrada e consistente, as empresas podem não apenas reduzir custos, mas também maximizar o retorno sobre o investimento em viagens corporativas, transformando o que muitas vezes é visto como um centro de custos em uma ferramenta estratégica para o crescimento e desenvolvimento dos negócios.

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Escrito por:
Aerotur

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